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quarta-feira, 23 de maio de 2012


Uma resposta a altura

O presidente da república respondeu a altura ao primeiro-ministro e com classe, mostrando ao José Maria Neves que o presidente da república é o chefe do estado.

  O mais alto cargo da nação exige o respeito dos que vem por baixo. José Maria neves não engoliu e nem vai engolir a vitória do Jorge Carlos Fonseca, e a derrota do Manuel Inocêncio Sousa. Talvez porque o presidente da república foi apoiado pelo seu maior rival de todo sempre, o MPD. Agora e nunca mais vale o velho ditado “dos cumboça ka ta deta riba de mesmo cama”, pois se deitarem uma fica a “cutucar” a outra.

         JMN não vê o JCF como o presidente da república mas sim como um militante do MPD, por isso é mais uma pedra no seu sapatinho de cristal na qual ele tem medo que seja quebrado pela bruxaria do MPD.

O JCF poderia lhe responder com uma frase “o que vem de baixo não me atinge” mas sua ética e o seu cargo não o deixa chegar a esse ponto de ser tão baixo.

    O trabalho do governo é desenvolver o país, e não ficar nas brincadeirinhas do esconde, esconde. Parece estar arrependido, com a perda do carinho que ele poderia conduzir na hora que bem entender.
JMN não quer ser subordinado pelo JCF, mas ele quer o subordinar para mostrar aos cabo-verdianos que é ele quem manda no território. Aí se justifica a tomada da decisão do governo no apoio ao Manuel Inocêncio Sousa como o candidato do PAICV ao presidente da república. Seria mais fácil subordinar o Manuel Inocêncio Sousa do que o Aristides Lima. Mas o feitiço virou contra o feiticeiro, e o feitiço fez com que os cabo-verdianos elegessem justo o JCF, candidato apoiado pelo MPD.

   Acabou papai, perdeste os seus filhinhos adoptivos, pois eles não confiam mais num pai que é capaz de os apunhalarem pelas costas. Apoiaram e continuam a apoiar agora o vovô JCF, o chefe da nação. Portanto a última opção que lhe resta é aceitar e contentar com o que queira não queira será.     

terça-feira, 8 de maio de 2012


Lura, a musa da musíca cabo-verdiana

A música cabo-verdiana faz com que cabo verde fica mais perto do estrangeiro. Hoje ela está espalhada por todo o mundo. Cesária Évora, Bana, Txeca Andrade, Mayra Andrade, Maria de barros, Nancy Vieira são muitos dos que representam cabo verde la fora. Lura não fica de fora. Cantora e compositora cabo-verdiana nascida no ano 1975 em Lisboa Portugal numa família rural sem ter nenhuma ligação com artística particular.

       Ainda criança frequenta aulas de dança moderna. A sua carreira inicia quando Juka musico compositor de São Tome e Príncipe convida a para ser uma das suas bailarinas.

     Depois de ter dado aula de natação aos 17 anos, lura participa nas gravações do álbum de juka. Com essas gravações lura descobre o potencial da sua voz e vê reconhecido o seu trabalho. Ao lado do juka lura actua por vários países africanos de língua portuguesa. Lura e convidada então por outros artistas como Tito paris, Paulino vieira, Paulo flores e o angolano bonga na musica “ mulenba xanbola” .

    Durante o seu trabalho com o grupo de teatro lisboeta lura então grava o seu primeiro disco “nha vida”.

     A provar o êxito a cação é incluída no álbum Red Hot + lisbon em 1999 numa campanha de sensibilização contra a sida. O sucesso do disco justifica a atenção do selo lusafrica.

     O segundo disco da cantora “in love” em 2002 é lançado no âmbito de um compromisso com essa editora. O álbum faz um grande sucesso junto dos públicos mais jovens.

     Só em 2005 que a lura lança um disco com musicas cabo-verdianas, claramente identificado com a tradição do seu pais. Maioria das canções assinadas por Orlando Pantera. Alem dessas composições lura escreve alguns dos temas do álbum “korpu e alma”. Lura então torna-se uma das raras autoras femininas da música crioula.

     Regressa as gravações, em 2006 e mostra a maturação com o sucesso “m bem di fora”.

Em 2010  a cantora escolhe cabo verde para lançar o seu mais novo trabalho discográfico “best of”. A assembleia nacional enche-se de gente que cantou, dançou e vibrou com o “best of” de lura. Acompanhada por cinco músicos do princípio ao fim, lura mostra muita felicidade ao cantar mais uma vez para os praienses. Durante o espectáculo a mesma faz uma passagem pelas diferentes fases da sua carreira.

     A cantora cabo-verdiana mergulha na música tradicional e canta ritmos como o batuco, funana, morna e coladeira.

     No final do espectáculo segundo a semana a cantora agradeça o público que suspira com sua exibição. Lura esta encantada com a recepção que teve neste regresso á sua terra natal para promover o seu “best of”.

    A venda do CD /DVD aumenta no final do espectáculo. Isto é prova de que a lura é uma das cantoras que continua a destacar na música crioula sem fronteiras.

Desafiando o tempo

“o tempo perguntou ao tempo, quanto tempo tem o tempo, e o tempo  respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo”.

Nem o tempo sabe se há tempo mais. O tempo ruge e as pessoas continuam a correr atrás do tempo. Esse é o problema de todos os países, todas as empresas, todas as pessoas ou seja, de todos os estatutos da sociedade.

Não há tempo para mim, para você nem mesmo para ele. As tecnologias fizeram e continuam a fazer o tempo para ultrapassarem a barreira do tempo. Os países desenvolvidos é que o contem. É uma correria que não tem fim, se pudessem paravam o tempo, devido a sua escassez. Atropelamentos, brigas de transportes públicos, buzinas, acidentes, tudo isso para vencer o tempo.

O tempo tornou-se algo precioso. É o tempo que não volta, é o tempo que não chega.

Em relação a outros países cabo verde tem tempo de sobra. É uma lentidão sem fim. Estados unidos já é o que é, imagina se tivesse o tempo de cabo verde? Tudo o que queriam, tempo e mais tempo.

A tecnologia cada dia mais avançada, tenta ajudar as pessoas a controlarem o tempo para que consigam fazer o dia talvez sentado numa cadeira.   

O tempo fez com que as pessoas esquecessem da sua família, da união, do companheirismo, até mesmo do amor.

O tempo passou e levou o tempo consigo.







Sílvia Medina é a nova estrela de Cabo Verde

Sílvia Medina, natural da ilha do sal, é a vencedora do concurso de música estrela pop na última gala que teve lugar na Assembleia Nacional.

     A noite começou com a actuação de Zeca De Nha Reinalda que cantou e encantou o público que estavam presentes. Yannick Martins foi o primeiro candidato a presentear o publico com a musica do ano “ incumenda di terra” de Mirri Lobo.

A noite contou com a participação de vários artistas como Zé Spanhol, Princesito, cantor são- tomense Juca, e o grupo de dança “ Bibinha Cabral”. 

      Os candidatos trouxeram músicas tradicionais de cabo verde, e deram os seus máximos para impressionaram os jurados, mas quem levou a melhor foi a candidata da ilha do sal Sílvia Medina com a musica “caxon katem cofre” de Kim Alves. A vencedora do concurso vem se destacando desde o começo, e conquistando os jurados e o publico a cada gala.

    Olavo Rodrigues ficou com o quinto lugar, Yannick Martins com o quarto e Fatu Djakité com o terceiro. Lucibela Santos foi quem arrebatou o premio do segundo lugar. Houve prémios para todos finalistas, mas apenas a vencedora teve o direito a um álbum acústico e shows para todo o canto do planeta.

    O público mostra-se satisfeito com o resultado visto que a votação dos jurados conscediu com o seu.