Uma resposta a altura
O presidente da república respondeu a altura ao primeiro-ministro e com classe, mostrando ao José Maria Neves que o presidente da república é o chefe do estado.
O mais alto cargo da nação exige o respeito dos que vem por baixo. José Maria neves não engoliu e nem vai engolir a vitória do Jorge Carlos Fonseca, e a derrota do Manuel Inocêncio Sousa. Talvez porque o presidente da república foi apoiado pelo seu maior rival de todo sempre, o MPD. Agora e nunca mais vale o velho ditado “dos cumboça ka ta deta riba de mesmo cama”, pois se deitarem uma fica a “cutucar” a outra.
JMN não vê o JCF como o presidente da república mas sim como um militante do MPD, por isso é mais uma pedra no seu sapatinho de cristal na qual ele tem medo que seja quebrado pela bruxaria do MPD.
O JCF poderia lhe responder com uma frase “o que vem de baixo não me atinge” mas sua ética e o seu cargo não o deixa chegar a esse ponto de ser tão baixo.
O trabalho do governo é desenvolver o país, e não ficar nas brincadeirinhas do esconde, esconde. Parece estar arrependido, com a perda do carinho que ele poderia conduzir na hora que bem entender.
JMN não quer ser subordinado pelo JCF, mas ele quer o subordinar para mostrar aos cabo-verdianos que é ele quem manda no território. Aí se justifica a tomada da decisão do governo no apoio ao Manuel Inocêncio Sousa como o candidato do PAICV ao presidente da república. Seria mais fácil subordinar o Manuel Inocêncio Sousa do que o Aristides Lima. Mas o feitiço virou contra o feiticeiro, e o feitiço fez com que os cabo-verdianos elegessem justo o JCF, candidato apoiado pelo MPD.
Acabou papai, perdeste os seus filhinhos adoptivos, pois eles não confiam mais num pai que é capaz de os apunhalarem pelas costas. Apoiaram e continuam a apoiar agora o vovô JCF, o chefe da nação. Portanto a última opção que lhe resta é aceitar e contentar com o que queira não queira será.
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