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quinta-feira, 14 de junho de 2012

CRONOLOGIA DA HISTÓRIA SÍRIA


No século XVI a região passou a ser uma mera província do Império Otomano.

 Em 1831, o quediva do EgitoMehemet Ali , conquistou a região e passou a cobrar pesados ​​impostos e a exigir serviço militar obrigatório, o que provocou uma revolta popular que uniu com cristãos e muçulmanos.

Em 1840, a região voltou ao controle do Império Otomano, que permitiu a instalação de missões e escolas cristãs subsidiados pelos europeus.

Em 1858, os maronitas, organizados em comunidades situadas na região montanhosa entre Damasco e Jerusalém, romperam com a classe dominante cristã e aboliram o sistema feudal da posse da terra.

Depois da queda do Império Otomano durante a primeira guerra mundial, a Síria foi administrada pela França até a independência em 1946.

Em 1920, a França ocupou militarmente o país, forçando a retirada de Faisal. Dois meses depois, a Síria foi dividida em cinco Estados coloniais: Grande Líbano (que agregava outras regiões ao território do Pequeno Líbano), Damasco, Alepo, Djabal Druza e Alawis (Latakia); sendo que os quatro últimos foram reunificados em 1924.

Até 1932, o país viveu em relativa tranquilidade, naquele ano foram eleitos o presidente e o parlamento, mas a França deixou clara sua intenção de não permitir uma grande autonomia interna.

Em 1941, forças da França Livre em operação conjunta com o Império Britânico ocuparam a região destituindo do poder os colaboracionistas.

Em 1948, as forças sírias lutaram contra a divisão da Palestina e, em 1957, durante a Guerra do Suez, foram aliadas do Egito, atacado por Israel, França e Inglaterra.

Em 1958, a Síria e o Egito iniciaram uma experiência de unificação política por meio da República Árabe Unida, que foi um ambicioso projeto impulsionado por Gamal Abdel Nasser, que teve curta duração, e, portanto, em 1961, os dois países voltaram a ser estados distintos. Dez anos depois foi feita outra tentativa de unificação política dos países árabes, por meio da Federação das Repúblicas Árabes, que foi uma tentativa de unificação política que concedia uma maior autonomia aos países membros e que, além do Egito, incluia também a Líbia.

Em 1963, ocorre uma revolução popular que levou ao poder o Partido Baath Árabe Socialista, que fora fundado em 1947 por Michel Aflaq, um militante nacionalista de origem cristã.
Em 1978, as facções síria e iraquiana do Partido Baath mantiveram conversações para a unificação entres a Síria e o Iraque, mas o projeto fracassou.

Em 1980, se observava uma tensão entre a Síria de um lado, e a Arábia Saudita, o Iraque e a Jordânia do outro. Essa situação se agravou com o início da Guerra Irã-Iraque, pois o governo sírio culpou o Iraque pelo início do conflito, que trazia prejuízos para que se buscasse uma solução para a questão palestina, que seria o problema central da região.

Desde o final de 1979 o Partido Baath acusava a Irmandade Muçulmana na Síria de "agir em favor do sionismo".
Em 1982, após uma série de atos de sabotagem e atentados, atribuídos à Irmandade Muçulmana, as forças armadas sírias lançaram uma ofensiva contra as bases de apoio daquele movimento que resultou em milhares de mortes, na época o governo sírio acusou o Iraque de armar os rebeldes, o que motivou o fechamento da fronteira entre os dois países em abril daquele ano, em represália o Iraque fechou o oleoduto entre Kirkuk e o porto sírio de Banias.

Em abril de 1981, durante a Guerra Civil Libanesa eclodiu a "crise dos mísseis", que teve início quando a Falange Cristã (milícia maronita liderada por Bachir Gemayel) tentou controlar a cidade libanesa de Zahlé, localizada no centro do Líbano, tal ação tinha objetivo frustrar os planos sírios de remover Gemayel e empossar Suleiman Frangieh como presidente, e, portanto, sofreu oposição da Força Árabe de Dissuasão, liderada pela Síria.

Em meados de 1983, houve uma séria crise entre as autoridades sírias e a direção da OLP, o que levou a Síria a apoiar abertamente líderes palestinos que se oponham a Yasser Arafat.

Em 1984, o governo sírio adotou uma férrea política de austeridade econômica e de combate ao contrabando, em decorrência da queda dos preços do petróleo.

Em 1985, al-Assad conseguiu mais sete anos de mandato em votação na qual obteve 99,8% dos votos (percentual semelhante aos antes obtidos em 1971 e em 1978).

Em 1987, houve uma grave crise política que resultou na renúncia do primeiro-ministro Abdul Raouf al-Kassem, acusado de corrupção, que foi substituído por Mahmoud Az-Zoubi, que era o presidente do parlamento na época.

Em maio de 1990, a Síria restaurou as relações diplomáticas com o Egito. Alguns observadores atribuíram esta reaproximação à redução do apoio militar da União Soviética para o regime sírio.

Em 1990, durante o conflito iniciado pela invasão do Kuwait pelo Iraque, a Síria rapidamente se alinhou com a aliança anti-Iraque e enviou tropas para a Arábia Saudita. As relações diplomáticas com os Estados Unidos melhoraram significativamente. No contexto da crise, a Síria aumentou a sua influência no Líbano e foi capaz de fortalecer um governo aliado e desarmar a maioria das milícias autônomas que atuavam naquele país.

Em maio de 1991, a Síria e o Líbano assinaram um acordo de cooperação no qual a Síria reconheceu a independência do Líbano.

Em 1992 4 mil judeus foram autorizados a emigrar.

Em junho de 1995, tiveram início negociações formais para a devolução das Colinas de Golã à Síria que não tiveram êxito, pois Israel não abriu mão de manter indefinidamente uma presença militar limitada na região. Em outubro, um confronto entre o Hezbollah e tropas israelenses no sul do Líbano complicou a retomada das negociações.

Em 10 de junho de 2000, ocorreu a morte Hafez al-Assad, que foi sucedido por seu filho, Bashar al-Assad, que assumiu o cargo em julho.

Em junho de 2001, a Síria completou a retirada de suas tropas de Beirute, um ano após a retirada das tropas israelenses do sul do Líbano, tal retirada era objeto de uma campanha do patriarca cristão maronita Nasrallah Sfeir.

 Em outubro de 2001, a Síria conseguiu um assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas, com forte apoio dos países da Ásia e da África, derrotando a oposição por parte dos Estados Unidos e de Israel.

Em abril de 2002 foi permitido o estabelecimento de bancos privados e, pouco depois, foi autorizado o funcionamento de uma estação de rádio privada, sendo sua programação restrita à difusão musical.

Em novembro de 2001, foram libertados dezenas de prisioneiros políticos pertencentes à Irmandade Muçulmana, fato que foi elogiado pela Anistia Internacional].

Em abril de 2002, uma estação de radar síria no Líbano foi atacada por aviões israelenses, como represália a um ataque de guerrilheiros do Hezbollah.



Em janeiro de 2004, Bashar al-Assad se tornou o primeiro presidente sírio a visitar a Turquia, aquela viagem marcou o início da redução da tensão nas relações entre os dois países vizinhos.

Em 8 de março de 2004, o Comitê de Defesa das Liberdades Democráticas e Direitos Humanos na Síria organizou um protesto sem precedentes em Damasco para exigir democracia e liberdade para os presos políticos, dois líderes daquele protesto (Ahmad Jazen e Hassan Wattfa) foram presos durante dois meses.

Em abril de 2004, houve uma explosão em um prédio que havia sido sede da Organização das Nações Unidas em Damasco, após a explosão, ocorreu um tiroteio que matou um civil, um policial e dois dos quatro ativistas envolvidos. O governo sírio atribuiu a autoria do atentado a fundamentalistas islâmicos.

 Em fevereiro de 2005, o ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, um líder sunita que se opunha à influência da Síria no Líbano, foi morto em um violento atentado em Beirute, o regime sírio foi acusado de envolvimento. Nesse contexto, as potências ocidentais e a oposição libanesa fizeram uma grande pressão para que as tropas e agentes de inteligência síria se retirassem imediatamente do Líbano. Bashar Al-Assad reuniu-se com o presidente libanês Emile Lahoud, e estabeleceu um cronograma de retirada que foi totalmente cumprido antes das eleições gerais libanesas que ocorreram em maio daquele ano.

Em maio de 2007, Bashar al-Assad foi reeleito para o cargo de presidente por mais sete anos, com 97,62% dos votos em um referendo.
Em agosto de 2007, Bashar al-Assad reafirmou o interesse do país em recuperar totalmente as Colinas de Golã, ao declarar que: "Nosso desejo de paz não significa que desistamos de nossos direitos. Nós não vamos aceitar menos do que a recuperação do Golã, a volta das fronteiras existentes em 04 de junho de 1967", tal declaração foi feita como um preâmbulo de uma possível reabertura das negociações de paz com Israel, suspensas desde 2000 por causa das diferenças sobre o Gol.

Desde 26 de Janeiro de 2011 está ocorrendo, na Síria, uma guerra civil entre defensores do regime de Bashar al-Assad e manifestantes que querem a renúncia do presidente.
No fim de 2011, soldados desertores e civis armados da oposiçao formaram o chamado Exército Livre Sírio para iniciar uma luta convencional contra o estado.

2012, as forças leias ao presidente sírio Bashar_ Assad continuam a atacar os bastiões rebeldes ao longo do país.

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