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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Primeiros passos para o futuro

O jornalismo online cabo-verdiano está a dar os primeiros passos numa longa caminhada. Na perspectiva de Cabreras Ganzalez, podemos enquadrar o jornalismo online cabo-verdiano enquadra-se na segunda e terceira fase Web jornalismo.
A segunda fase, chamada do modelo adaptada em que os conteúdos ainda são os mesmos das versões escritas dos jornais, mas a informação é apresentada num layout próprio. Nesta fase começam a ser integrados links nos textos. O jornalismo online cabo-verdiano enquadra-se nessa fase porque esse ainda são os mesmos conteúdos dos impressos que são publicados no online.
A terceira fase chamada de modelo digital os jornais têm um layout pensado e criado para o meio online. A utilização do hipertexto e a possibilidade de comentar são presença obrigatória e as notícias de última hora passam a ser um factor de diferenciação em relação às versões em papel. O Web jornalismo cabo-verdiano enquadra também nesta fase porque nos jornais online cabo-verdianos, os leitores já podem comentar os textos, participando assim como uma fonte de informação.
Mas o nosso jornalismo online, em relação as hiperligações ainda estamos limitados. Os textos  não apresentam  qualquer  links que leva o leitor para além do que é visível no ecrã.

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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Um começo do online


Falar do jornalismo online em Cabo Verde, e falar de um inicio do começo online. Na perspectiva Mindy McAdams o jornalismo online inclui gráficos, animações, som e elementos que interactivos que não podemos incluir em versão impressa. Em CaboVerde ainda temos apenas textos e imagens que não apresentam qualquer tipo de hiperligações, é a copia do jornal impresso para o online.

LINKS

Os links levam os leitores a chegar as demais informações, o que faz com que a leitura seja não linear e mais fácil e atractiva. Mas o uso desta ferramenta ainda e muito fraco ou quase não se usa em Cabo Verde. 
Ao contrario do jornal impresso, o online pode oferecer cada vez mais informações aprofundadas. Segundo McAdans alem de aprofundar as informações, pode inclusive incluir todos os conteúdos de arquivo relacionado com uma matéria assim levando o leitor alem do que e visível no ecrã.

Na perspectiva McAdans ainda um bom jornalista do online é aquele que tem desejo de informar, deve ser especialmente cuidadoso e céptico porque o online é um meio rápido e há muitas chances de o jornalistas cometer enganos. Por ultimo o jornalista do online deve se sentir a vontade com os computadores. Esse lado do perfil de um jornalista em cabo verde ainda é desconhecido, visto que são os mesmos que escrevem para o impresso e que escrevem para o online.

INTERACTIVIDADE
Interactividade e quando o leitor interage com a fonte, em Cabo Verde ainda nos jornais onlines o usuario esta limitado apenas a comentarios.

A vantagem do online é que as notícias podem ser actualizadas de hora em hora e o impresso não. Por isso ela pode ser uma fonte de informação para outros órgãos de comunicação social.
Os órgãos cabo-verdianos já estão a usufruir deste meio como uma fonte de informação, chamando-a como revista de imprensa.
Podemos concluir que o jornal online é o meio mais rápidos de divulgação das noticias de todos os outros, mas em Cabo Verde mas ainda nota uma certa fraqueza.


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quinta-feira, 28 de junho de 2012

A MENINA DO INTERIOR


A menina do interior,
não só pela localização geográfica
mas sim
pelo estatuto que o interior se encontra

pela inspiração encontrada no interior
pelos sentimentos sentidos no interior
pela vida do interior

A vida pode ser encontrada lá
fluindo do amor que vem de lá
da esperança que morra lá

será o interior tudo isso?
não mais do que penses e espere
um mar de amor
que é capaz de nos guiar ao caminho da felicidade.




MÃE


Mãe do homem, da mulher
Mãe do mundo,
Carrega o mundo consigo
Nove meses de amor

Tantas vezes se durmir
Sem comer, ou até mesmo sem sorrir
Tudo para o filho
Que ela não quer que se humilha

Batalha dia e noite
Para termos um sorriso brilhante
Não construi a sua vida
Para nos ajudar a construir a nossa

Umas felizes pelo trabalho que fez
Outras arrependidas pelo o que não fez
Mas todas conquistaram
O espaço que temos hoje

Qual será a recompensa?
Um sorriso do filho?
Talvez retribuir aos que virão
Um pouco do carinho que recebemos.  

SUCUPIRA MAIS QUE UM MERCADO, UMA FONTE DE VIDA

Barulho, hiaces, caixas, bidões e muita circulação das pessoas, este é o cenário que se verifica no sucupira na manha do sábado.
      Muitas pessoas chegam do interior de Santiago com sacos, balaios e outros. Ao som da música as vendedeiras desembarcam e arrumam os seus produtos. Na porta estão muitos imigrantes Africanos que vivem em Cabo Verde.
       Os funcionários das operadoras t+ e cv móvel estão também na porta a procura de clientes.
       São muitas pessoas que vão a procura de produtos e muitas também que vão para mais um dia de batalha.
 Mandiaye Mbaye não fica de fora. Imigrante Senegalês e vive em cabo verde a 5 anos. Tem uma barraca no sucupira e vende produtos de madeira como quadros, bijutaria, mobiliários e muito mais. Lendo o alcorão livro sagrado da sua cultura, Mandiaye Mbaye conta-nos a sua história e o seu dia-a-dia.
     Diz ele que veio a Cabo Verde a procura de trabalho e uma vida melhor, pois lá não tem trabalho para ele e nem como viver. Cabo Verde é o pais ideal para ele porque ganha e come todos os dias e ainda o lucro dá para enviar á família em Senegal.
      Cabo Verde é tudo o que ele precisa visto que ele mesmo nos diz que é bem aceite e não sofre preconceito. Apesar de tudo isso Mandiaye Mbaye sente se triste devido a distancia em que  se encontra da família. Faz falta mais nas ocasiões de festas e de comemorações afirma ele.
       Muitos dos imigrantes africanos vendem ouro, telemóveis e outros trabalhos. Mas ele prefere este trabalho porque ele mesmo o faz e com muito gosto.
   Lá no fundo do sucupira assim como Mandiaye Mbaye encontra_ se Sandra Vieira  e Audilia Gomes a espera de Irlanda Tavares. Três mulheres batalhadoras e mãe de família. Dos muitos trabalhos que há na sucupira elas preferem embelezar as unhas das mulheres cabo-verdianas.
     Segundo elas o salão é o lugar que elas preferem trabalhar. Mas as mesmas não possuem condições de o ter. 150 Escudos é o preço, tanto para as mãos como para os pés, apesar de que elas compram materiais muito carro.·
    O lucro não compensa o cansaço nem o custo mais dá para o sustento da família. Segundo Audilia nos conta, muitas pessoas tem receio de pintar as unhas da cor vermelha, isso por causa do preconceito existente em volta das pessoas que pintam as unhas dessa cor. Mas agora esta na moda.
Delcy Freitas é uma das clientes, diz que faz as unhas para se sentir bem. Segundo ela nos conta a mesma prefere fazer as unhas no sucupira porque desde a sua primeira vez foi la. Faz as as unhas 4 vezes por mês se tiver dinheiro, e se não tiver elas o façam porque ela é freguesa.
     As horas passam e o espaço onde elas trabalham começa a ficar cheio de gente. A famosa Irlanda chega para mais um dia de arte. De blusa rosa, bolsa rosa que combina com as unhas ela relata nos como chegou a aquele espaço com o objectivo de fazer as unhas. Tudo começa quando uma amiga lhe pede para pinta-la as unhas. Ao pintar as unhas da amiga cada pessoa que passa vê e gosta. Daí muitas pessoas lhe sugere que começa a trabalhar nessa área, afirma a Irlanda.
      Começa sozinha e depois chama a Audilia e Sandra para a ajudar devido ao número de clientes. Não fez nenhum tipo formação na área, mas em cada unha ela faz verdadeiras obras de arte, visto que ela mesmo nos diz que cada pé que sobe em cima das pernas da mesma, é uma inspiração nova.  começa a fazer ramas depois flores.
E agora diversos desenhos. Desde o começo clientes não as faltam e ela mesma diz “clientes graças a deus todos os dias da manhã a tarde.”
        Mandiaye Mbaye, Irlanda Tavares, Audilia Gomes e Sandra Vieira são prova de que a vida é algo que não se encontra em casa, e a procura dela é cada vez mais difícil, mais com bastante optimismo e força de vontade tudo se torna fácil e possível

MULHERES NO PODER

José Maria Neves esteve a frente de milhares de mulheres cabo-verdianas no parque 5 de Julho para o inicio de mais uma campanha eleitoral.
      Filu foi o primeiro a discursar colocando as mulheres contra o MPD e Carlos Veiga, disse que o mpd quer levar cabo verde de novo para a década dos 90 usando medidas drásticas como a violência.
Ainda ele comparou a campanha de Carlos Veiga com a da Guiné-bissau. Ao longo do discurso filu tentou levar as mulheres na sua conversa e fazendo-se de esperto com a frase eles cavam e nos semeamos só espero que ele saiba fazer uma óptima sementeira.
     José Maria neves garantiu que vai continuar a apostar nas mulheres assim como tem feito nos seus anos de governo. Para que isso aconteça temos de unir os nossos corações. Durante todo o seu discurso tentou colocar as mulheres contra o mpd e ainda disse que a nossa época é de ipod e que antes era de vingança e ódio. Paicv é um partido que caminha para o futuro.
       Se cabo verde fosse povoado so com as mulheres paicv já estaria no poder de novo devido a quantidade de mulheres que la estavam. Mas o paicv continua a seguir o mpd, uma vez que mpd já tinha realizado o encontro com as mulheres.
        Assim como sempre o encontro foi de promessas e mais promessas que não serão cumpridos até o fim do mandato.
       

MULHER

Mulher

Mulher mãe
Mulher filha, tia, avo, irmã,
são infinidades de estatutos
ocupados por ela,

Uns escolhidos, outros nem por isso
mas todos eles dignifica a mulher,
tudo cabe nela

amor, paixão, generosidade, bondade
até mesmo o homem,
tudo passa pela mulher,

uma preciosidade que precisa ser tratado com delicadeza,
quem maltrata  mulher,
não tem amor no coração,
não tem sangue nas veias,

porquê castiga-la?
Por ignorância, ou por vingança?
Talvez por vê-la como inferior.






ENTRVISTA COM EMÍLIA MONTEIRO PROFESSORA DA UNIVERSIDADE JEAN PIAGET DE CABO VERDE

A mulher desempenha um papel central na sociedade cabo-verdiana e têm vindo a reforçar o seu papel a cada dia. Na verdade, a mulher cabo-verdiana tem desempenhado um papel fundamental na construção da nação cabo-verdiana que se quer cada vez mais, uma sociedade de paz e de repúdio a violência, de desenvolvimento social e económico, de partilha e de cidadania efectiva. Em uma entrvista com Emília Monteiro professora e investigadora da universidade Jean Piaget de Cabo Verde, podemos ver que ela é uma das mulheres determinadas que vem dando um contríbuto significativo para a igualdade de géneros.

     Como foi a sua aceitação na área de informática que é denominada como uma área dos homens?
R: Pelo que eu acho, penso que foi normal.

      Foi fácil encontrar o 1º emprego?
R: Foi sim, porque mesmo antes de terminar o curso já estava a trabalhar.

     Como sentes quando estás entre vários profissionais em que a maioria é os homens?
R:Sinto-me bem e todos os meus colegas de sala são homens e sou tratada de igual para igual sem ter em conta a minha condição feminina.

     Como vês a mulher na nossa sociedade hoje?
R: Bastante mais activas competentes e competitivas.

      Achas que a mulher teve algum papel no desenvolvimento de cabo verde?
    R: Claro que sim, mesmo como donas de casa sem uma profissão fora de casa tiveram um papel muito importante na educação dos filhos que tornaram esse país muito melhor.

    Hoje se regista um grande nº de mulheres, vítimas de violência doméstica. Do seu ponto de vista como devemos combater esse fenómeno?

R: É uma situação complicada que tem haver com a questão da falta de equidade entre homens e mulheres, muitos homens ainda não conseguem aceitar que podemos ser melhores que eles em muitos aspectos sobretudo num mundo que consideravam os donos. Uma das soluções passa pela sensibilização da causa.

     Quem é Emília fora do trabalho?
R: Do trabalho sou uma mãe, dona de casa, mulher com a mesma determinação em que sou na minha profissão.
    
 Qual é a mensagem que deixas para toda as mulheres?
R: Força estamos num bom caminho e podemos fazer muito mais.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

JORNALISMO EM CABO VERDE

Editorial

Falar do jornalismo cabo-verdiano é falar do nosso primeiro passo numa longa caminhada que ainda temos a percorrer.
Temos uma televisão estatal, muito contestada por quase todos os sectores da sociedade; temos televisões privadas que não trouxeram nada de novo ao panorama nacional - são mais canais de entretenimento do que estações que se dedicam a um jornalismo sério e credível.
Temos jornais impressos que são conotados com partidos políticos, ou seja, quando queremos ver falar mal de um partido, compramos um jornal, e se queremos ver as notícias más sobre o partido B, compramos o jornal C.
A nível radiofónico, o País está melhor servido, tanto a nível da diversidade, como quanto ao alcance que as radios atingem. Os jornais on line são o mesmo dos impressos, a nível de conteúdo, práticamente é a copia do jornal impresso na tela de um computador; e temos ainda os blogs, onde podemos encontrar opiniões de cidadãos comuns sobre a actualidade.

A política é uma outra pedra no sapato do jornalismo cabo-verdiano, os órgãos estão todos politizados, nunca nenhum evento é simplesmente divulgado, há sempre uma reconstrução com a selecção das entrevistas, dos discursos e personagens, na maioria das vezes são os políticos, principalmente nas estações televisivas. Talvez se tivessemos jornalistas bem pagos terias menos politização no jornalismo cabo-verdiano, pois não teriam necessidades de aceitar dinheiro ou outras coisas dos partidos políticos.
 Os jornalístas em cabo verde vejam -se como rivais e não como colegas de trabalho, que lutam pela mesma causa: melhores condições de trabalho, melhor salário e um estatuto na nossa sociedade.

  Não se fomenta um jornalismo investigativo, não se aprofundam os temas, que ficam pelo tratamento circunstancial de uma breve notícia. E não se aposta na continuidade ou no seguimento das histórias.

Em Cabo Verde, como noutras paragens, é cada vez mais comum, os meios de comunicação serem propriedade de grupos económicos limitados.
Esta concentração da propriedade dos meios comunicação social num reduzido número de grupos económicos, pode ameaçar o poder de intervenção no espaço público e manter nas mãos de um clube restrito a capacidade de recolher, tratar e difundir a informação. Outra consequência dessa concentração é a maximização do lucro, emagrecendo as redacções com políticas de baixos salários e uma situação precária dos jornalistas, o que aumenta os riscos de prevaricação entre jornalismo e política.

É caso para concluirmos que o jornalismo cabo-verdiano ainda está longe de ser um motor de transformação social no nosso país. 

sábado, 16 de junho de 2012

PRISÃO PERPETUA HOSNI MUBARAK

O ex-presidente egípcio Hosni Mubarak, de 84 anos, foi condenado  à prisão perpétua pelo Tribunal Penal de Cairo, que o declarou culpado pela morte de manifestantes durante a revolta popular que levou à sua renúncia em fevereiro de 2011.

Também foi condenado à mesma sentença o ex-ministro do Interior do governo de Mubarak, Habib al-Adli, pela mesma acusação, enquanto seis de seus ajudantes acabaram absolvidos por não haver provas indubitáveis de sua implicação, segundo o tribunal.
A Promotoria havia pedido a pena de morte para o ex-presidente, acusado de ter ordenado disparos contra os participantes dos protestos que eclodiram em 25 de janeiro de 2011.

Por outro lado, a corte, presidida pelo juiz Ahmed Refaat, absolveu dois filhos de Mubarak, Alaa e Gamal, e o empresário Hussein Salem, processado à revelia, das acusações de enriquecimento ilícito e danos aos fundos públicos por considerar que esses delitos prescreveram.

A sentença do ex-ditador foi acolhida com tumultos, no tribunal. Muitos consideram a pena de prisão perpétua ligeira: a acusação tinha requerido a pena de morte para Hosni Mubarak.
Aos 84 anos, Mubarak é o primeiro dos dirigentes depostos pela Primavera Árabe a comparecer pessoalmente em Tribunal.
O veredicto surge entre as duas voltas das primeiras eleições presidenciais, no Egipto.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

CRONOLOGIA DA HISTÓRIA SÍRIA


No século XVI a região passou a ser uma mera província do Império Otomano.

 Em 1831, o quediva do EgitoMehemet Ali , conquistou a região e passou a cobrar pesados ​​impostos e a exigir serviço militar obrigatório, o que provocou uma revolta popular que uniu com cristãos e muçulmanos.

Em 1840, a região voltou ao controle do Império Otomano, que permitiu a instalação de missões e escolas cristãs subsidiados pelos europeus.

Em 1858, os maronitas, organizados em comunidades situadas na região montanhosa entre Damasco e Jerusalém, romperam com a classe dominante cristã e aboliram o sistema feudal da posse da terra.

Depois da queda do Império Otomano durante a primeira guerra mundial, a Síria foi administrada pela França até a independência em 1946.

Em 1920, a França ocupou militarmente o país, forçando a retirada de Faisal. Dois meses depois, a Síria foi dividida em cinco Estados coloniais: Grande Líbano (que agregava outras regiões ao território do Pequeno Líbano), Damasco, Alepo, Djabal Druza e Alawis (Latakia); sendo que os quatro últimos foram reunificados em 1924.

Até 1932, o país viveu em relativa tranquilidade, naquele ano foram eleitos o presidente e o parlamento, mas a França deixou clara sua intenção de não permitir uma grande autonomia interna.

Em 1941, forças da França Livre em operação conjunta com o Império Britânico ocuparam a região destituindo do poder os colaboracionistas.

Em 1948, as forças sírias lutaram contra a divisão da Palestina e, em 1957, durante a Guerra do Suez, foram aliadas do Egito, atacado por Israel, França e Inglaterra.

Em 1958, a Síria e o Egito iniciaram uma experiência de unificação política por meio da República Árabe Unida, que foi um ambicioso projeto impulsionado por Gamal Abdel Nasser, que teve curta duração, e, portanto, em 1961, os dois países voltaram a ser estados distintos. Dez anos depois foi feita outra tentativa de unificação política dos países árabes, por meio da Federação das Repúblicas Árabes, que foi uma tentativa de unificação política que concedia uma maior autonomia aos países membros e que, além do Egito, incluia também a Líbia.

Em 1963, ocorre uma revolução popular que levou ao poder o Partido Baath Árabe Socialista, que fora fundado em 1947 por Michel Aflaq, um militante nacionalista de origem cristã.
Em 1978, as facções síria e iraquiana do Partido Baath mantiveram conversações para a unificação entres a Síria e o Iraque, mas o projeto fracassou.

Em 1980, se observava uma tensão entre a Síria de um lado, e a Arábia Saudita, o Iraque e a Jordânia do outro. Essa situação se agravou com o início da Guerra Irã-Iraque, pois o governo sírio culpou o Iraque pelo início do conflito, que trazia prejuízos para que se buscasse uma solução para a questão palestina, que seria o problema central da região.

Desde o final de 1979 o Partido Baath acusava a Irmandade Muçulmana na Síria de "agir em favor do sionismo".
Em 1982, após uma série de atos de sabotagem e atentados, atribuídos à Irmandade Muçulmana, as forças armadas sírias lançaram uma ofensiva contra as bases de apoio daquele movimento que resultou em milhares de mortes, na época o governo sírio acusou o Iraque de armar os rebeldes, o que motivou o fechamento da fronteira entre os dois países em abril daquele ano, em represália o Iraque fechou o oleoduto entre Kirkuk e o porto sírio de Banias.

Em abril de 1981, durante a Guerra Civil Libanesa eclodiu a "crise dos mísseis", que teve início quando a Falange Cristã (milícia maronita liderada por Bachir Gemayel) tentou controlar a cidade libanesa de Zahlé, localizada no centro do Líbano, tal ação tinha objetivo frustrar os planos sírios de remover Gemayel e empossar Suleiman Frangieh como presidente, e, portanto, sofreu oposição da Força Árabe de Dissuasão, liderada pela Síria.

Em meados de 1983, houve uma séria crise entre as autoridades sírias e a direção da OLP, o que levou a Síria a apoiar abertamente líderes palestinos que se oponham a Yasser Arafat.

Em 1984, o governo sírio adotou uma férrea política de austeridade econômica e de combate ao contrabando, em decorrência da queda dos preços do petróleo.

Em 1985, al-Assad conseguiu mais sete anos de mandato em votação na qual obteve 99,8% dos votos (percentual semelhante aos antes obtidos em 1971 e em 1978).

Em 1987, houve uma grave crise política que resultou na renúncia do primeiro-ministro Abdul Raouf al-Kassem, acusado de corrupção, que foi substituído por Mahmoud Az-Zoubi, que era o presidente do parlamento na época.

Em maio de 1990, a Síria restaurou as relações diplomáticas com o Egito. Alguns observadores atribuíram esta reaproximação à redução do apoio militar da União Soviética para o regime sírio.

Em 1990, durante o conflito iniciado pela invasão do Kuwait pelo Iraque, a Síria rapidamente se alinhou com a aliança anti-Iraque e enviou tropas para a Arábia Saudita. As relações diplomáticas com os Estados Unidos melhoraram significativamente. No contexto da crise, a Síria aumentou a sua influência no Líbano e foi capaz de fortalecer um governo aliado e desarmar a maioria das milícias autônomas que atuavam naquele país.

Em maio de 1991, a Síria e o Líbano assinaram um acordo de cooperação no qual a Síria reconheceu a independência do Líbano.

Em 1992 4 mil judeus foram autorizados a emigrar.

Em junho de 1995, tiveram início negociações formais para a devolução das Colinas de Golã à Síria que não tiveram êxito, pois Israel não abriu mão de manter indefinidamente uma presença militar limitada na região. Em outubro, um confronto entre o Hezbollah e tropas israelenses no sul do Líbano complicou a retomada das negociações.

Em 10 de junho de 2000, ocorreu a morte Hafez al-Assad, que foi sucedido por seu filho, Bashar al-Assad, que assumiu o cargo em julho.

Em junho de 2001, a Síria completou a retirada de suas tropas de Beirute, um ano após a retirada das tropas israelenses do sul do Líbano, tal retirada era objeto de uma campanha do patriarca cristão maronita Nasrallah Sfeir.

 Em outubro de 2001, a Síria conseguiu um assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas, com forte apoio dos países da Ásia e da África, derrotando a oposição por parte dos Estados Unidos e de Israel.

Em abril de 2002 foi permitido o estabelecimento de bancos privados e, pouco depois, foi autorizado o funcionamento de uma estação de rádio privada, sendo sua programação restrita à difusão musical.

Em novembro de 2001, foram libertados dezenas de prisioneiros políticos pertencentes à Irmandade Muçulmana, fato que foi elogiado pela Anistia Internacional].

Em abril de 2002, uma estação de radar síria no Líbano foi atacada por aviões israelenses, como represália a um ataque de guerrilheiros do Hezbollah.



Em janeiro de 2004, Bashar al-Assad se tornou o primeiro presidente sírio a visitar a Turquia, aquela viagem marcou o início da redução da tensão nas relações entre os dois países vizinhos.

Em 8 de março de 2004, o Comitê de Defesa das Liberdades Democráticas e Direitos Humanos na Síria organizou um protesto sem precedentes em Damasco para exigir democracia e liberdade para os presos políticos, dois líderes daquele protesto (Ahmad Jazen e Hassan Wattfa) foram presos durante dois meses.

Em abril de 2004, houve uma explosão em um prédio que havia sido sede da Organização das Nações Unidas em Damasco, após a explosão, ocorreu um tiroteio que matou um civil, um policial e dois dos quatro ativistas envolvidos. O governo sírio atribuiu a autoria do atentado a fundamentalistas islâmicos.

 Em fevereiro de 2005, o ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, um líder sunita que se opunha à influência da Síria no Líbano, foi morto em um violento atentado em Beirute, o regime sírio foi acusado de envolvimento. Nesse contexto, as potências ocidentais e a oposição libanesa fizeram uma grande pressão para que as tropas e agentes de inteligência síria se retirassem imediatamente do Líbano. Bashar Al-Assad reuniu-se com o presidente libanês Emile Lahoud, e estabeleceu um cronograma de retirada que foi totalmente cumprido antes das eleições gerais libanesas que ocorreram em maio daquele ano.

Em maio de 2007, Bashar al-Assad foi reeleito para o cargo de presidente por mais sete anos, com 97,62% dos votos em um referendo.
Em agosto de 2007, Bashar al-Assad reafirmou o interesse do país em recuperar totalmente as Colinas de Golã, ao declarar que: "Nosso desejo de paz não significa que desistamos de nossos direitos. Nós não vamos aceitar menos do que a recuperação do Golã, a volta das fronteiras existentes em 04 de junho de 1967", tal declaração foi feita como um preâmbulo de uma possível reabertura das negociações de paz com Israel, suspensas desde 2000 por causa das diferenças sobre o Gol.

Desde 26 de Janeiro de 2011 está ocorrendo, na Síria, uma guerra civil entre defensores do regime de Bashar al-Assad e manifestantes que querem a renúncia do presidente.
No fim de 2011, soldados desertores e civis armados da oposiçao formaram o chamado Exército Livre Sírio para iniciar uma luta convencional contra o estado.

2012, as forças leias ao presidente sírio Bashar_ Assad continuam a atacar os bastiões rebeldes ao longo do país.

GOLPE MITLITAR EM GUINÉ BISSAU

Pouco mais de um mês atrás, os guineenses preparavam – se para mais uma campanha para uma segunda volta das eleições presidenciais. Mas os guineenses foram surpreendidos por mais um golpe de estado. Os militares deslocaram-se para as principais ruas da cidade onde se situa a presidência da república e onde é a casa do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, o candidato mais votado na primeira volta das eleições.
Carlos Gomes Júnior, o presidente interino, Raimundo Pereira, posteriormente Chefe das Forças Armadas são presos. Outro dia amanhece com um comunicado do auto denominado Comando Militar justificando que o golpe tinha por objetivo defender as forças armadas de uma alegada agressão de militares angolanos que teria sido autorizada pelos chefes do estado interino, Raimundo Pereira e do governo Carlos Gomes Júnior. O comando militar afirmava estar na posse de um “documento secreto” que teria sido elaborado pelo governo de Bissau dando mandatado as forças angolanas, ao abrigo da União Africana, para atacarem os militares guineenses.  
 As forças armadas Angolanas mantinham armamento pesado, indicando a presença de 14 tanques de guerra e de outros tantos jipes com metralhadoras pesadas.
 Mas tarde o porta-voz do comando militar que tomou o poder na Guiné Bissau disse que foi angola quem levou as forças armadas guineenses a desencadearem o golpe de estado. A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) afirmou que a origem do golpe militar está na presença dos 200 militares angolanos em Guiné Bissau.   
Também se aponta a autoria do golpe a soldados radicalizados da etnia balanta, que tanto podem ter agido por iniciativa própria, como instigados por empresários sul-americanos interessados na desestabilização do país ou instigados pelo segundo candidato mais votado na primeira volta das presidenciais de Março, Kumba Yalá.
A posição do Parlamento Europeu relativamente à Guiné-Bissau tem lugar numa altura em que a União Europeia já tem em curso sanções, tais como a proibição de viajar e congelamento de bens em território comunitário contra aqueles que considera responsáveis pela situação de instabilidade no país, designadamente 21 membros do comando militar autor do golpe de Estado de 12 de abril.
O golpe de Estado na Guiné-Bissau ocorreu na véspera do início da segunda volta da campanha eleitoral para as eleições presidenciais
A reforma das mal equipadas e envelhecidas forças armadas guineenses, que passa pela desmobilização da quase totalidade dos seus efectivos através do pagamento de indemnizações e pensões, é vista como condição prévia à consolidação das instituições de Estado num país fortemente dependente da ajuda e do interesse internacional.

NEPOTISMO NA POLÍTICA

Nepotismo  é o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes ou amigos próximos em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos. Nepotismo como sabemos é praticado por políticos que dão emprego público aos familiares. É a retribuição de cargos de confiança a esposa, filhos, primos, etc.
Nepotismo ocorre quando, por exemplo, um funcionário é promovido por ter relações de parentesco com aquele que o promove, havendo pessoas mais qualificadas e mais merecedoras da promoção
Nepotismo é praticado diariamente pelos políticos, principalmente nas Câmaras Municipais onde o cargo mais alto é atribuído aos familiares. Por estes e outros motivos, que não se notam um desenvolvimento em muitos concelhos. Toda a ajuda dada pelo Governo ou pelos países ” amigos de Cabo Verde”, estao na casa dos familiares das edilidades.
Cabo Verde tem muitos jovens desempregados com diplomas que podiam exercer essas funçoes, mas os familiares é que sao previlegiados. Assim continuamos a ser um país a procura de claresa no que tange a política. 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Mulheres mostram as suas potencialidades em São Lourenço dos Orgãos

 

"O papel das mulheres na transformação de São Lourenço dos Órgãos" é o lema da primeira edição da Feira das Potencialidades Femininas que aconteceu no dia 1 de Abril no Mercado de São Lourenço dos Órgãos. O evento, que decorreu durante o todo o dia, é organizado pela Câmara Municipal.

Sao várias mulheres heroínas, batalhadoras e primeiras expositoras da primeira feira das potencialidades femininas de São Lourenço dos Órgãos. 
 Uma feira que, segundo o presidente substituto Leão Barreto diz em nota, evidencia o papel das mulheres na transformação do munnicípio com as suas diversas contibuições de diversas maneiras. Desde culinária, pecuaria, artesanato, produção agricula, cultura de entre outros.
Cerca de 64 por cento da população de São Lourenço dos Órgãos é do género feminino e a mais importante base produtiva do concelho, contribuindo no desenvolvimento económico, social, cultural e político do município.
 São Lourenço dos Órgãos é conhecido como terra de “carni di porcu”.  As protagonistas deste negócio são mulheres: Nanda, Ângela, Dona Rosa, Nela, são algumas destas mulheres que dão nome e rosto a este negócio, que é um autêntico cartão de visitas do concelho e um canal para o turismo interno, sobretudo aos fins-de-semana.

O município que é conhecido também como terra de plantas. Estas são produzidas, em grande parte, por mulheres, lutadoras e da coragem, que as distribuem pelas ilhas, para embelezar as casas e promover a felicidade para as famílias e as comunidades.

As  são-laurentinas também tem_se  destacado na medicina tradicional, combatendo diversas doenças com remédios feitos apartir das ervas que vão de um simples dor de barriga até doenças mais difícel.
A cultura é outra área do domínio dessas mulheres com grupos de batuque como xubenga e outros.E no artesanato nem se fala. A cestaria ocupa um lugar de destaque, produzido com base em matéria-prima que a agricultura local fornece.
 É uma feira que será pautada por um grande envolvimento das actividades promovidas pelas mulheres bem como uma forte componente cultural.

quarta-feira, 23 de maio de 2012


Uma resposta a altura

O presidente da república respondeu a altura ao primeiro-ministro e com classe, mostrando ao José Maria Neves que o presidente da república é o chefe do estado.

  O mais alto cargo da nação exige o respeito dos que vem por baixo. José Maria neves não engoliu e nem vai engolir a vitória do Jorge Carlos Fonseca, e a derrota do Manuel Inocêncio Sousa. Talvez porque o presidente da república foi apoiado pelo seu maior rival de todo sempre, o MPD. Agora e nunca mais vale o velho ditado “dos cumboça ka ta deta riba de mesmo cama”, pois se deitarem uma fica a “cutucar” a outra.

         JMN não vê o JCF como o presidente da república mas sim como um militante do MPD, por isso é mais uma pedra no seu sapatinho de cristal na qual ele tem medo que seja quebrado pela bruxaria do MPD.

O JCF poderia lhe responder com uma frase “o que vem de baixo não me atinge” mas sua ética e o seu cargo não o deixa chegar a esse ponto de ser tão baixo.

    O trabalho do governo é desenvolver o país, e não ficar nas brincadeirinhas do esconde, esconde. Parece estar arrependido, com a perda do carinho que ele poderia conduzir na hora que bem entender.
JMN não quer ser subordinado pelo JCF, mas ele quer o subordinar para mostrar aos cabo-verdianos que é ele quem manda no território. Aí se justifica a tomada da decisão do governo no apoio ao Manuel Inocêncio Sousa como o candidato do PAICV ao presidente da república. Seria mais fácil subordinar o Manuel Inocêncio Sousa do que o Aristides Lima. Mas o feitiço virou contra o feiticeiro, e o feitiço fez com que os cabo-verdianos elegessem justo o JCF, candidato apoiado pelo MPD.

   Acabou papai, perdeste os seus filhinhos adoptivos, pois eles não confiam mais num pai que é capaz de os apunhalarem pelas costas. Apoiaram e continuam a apoiar agora o vovô JCF, o chefe da nação. Portanto a última opção que lhe resta é aceitar e contentar com o que queira não queira será.     

terça-feira, 8 de maio de 2012


Lura, a musa da musíca cabo-verdiana

A música cabo-verdiana faz com que cabo verde fica mais perto do estrangeiro. Hoje ela está espalhada por todo o mundo. Cesária Évora, Bana, Txeca Andrade, Mayra Andrade, Maria de barros, Nancy Vieira são muitos dos que representam cabo verde la fora. Lura não fica de fora. Cantora e compositora cabo-verdiana nascida no ano 1975 em Lisboa Portugal numa família rural sem ter nenhuma ligação com artística particular.

       Ainda criança frequenta aulas de dança moderna. A sua carreira inicia quando Juka musico compositor de São Tome e Príncipe convida a para ser uma das suas bailarinas.

     Depois de ter dado aula de natação aos 17 anos, lura participa nas gravações do álbum de juka. Com essas gravações lura descobre o potencial da sua voz e vê reconhecido o seu trabalho. Ao lado do juka lura actua por vários países africanos de língua portuguesa. Lura e convidada então por outros artistas como Tito paris, Paulino vieira, Paulo flores e o angolano bonga na musica “ mulenba xanbola” .

    Durante o seu trabalho com o grupo de teatro lisboeta lura então grava o seu primeiro disco “nha vida”.

     A provar o êxito a cação é incluída no álbum Red Hot + lisbon em 1999 numa campanha de sensibilização contra a sida. O sucesso do disco justifica a atenção do selo lusafrica.

     O segundo disco da cantora “in love” em 2002 é lançado no âmbito de um compromisso com essa editora. O álbum faz um grande sucesso junto dos públicos mais jovens.

     Só em 2005 que a lura lança um disco com musicas cabo-verdianas, claramente identificado com a tradição do seu pais. Maioria das canções assinadas por Orlando Pantera. Alem dessas composições lura escreve alguns dos temas do álbum “korpu e alma”. Lura então torna-se uma das raras autoras femininas da música crioula.

     Regressa as gravações, em 2006 e mostra a maturação com o sucesso “m bem di fora”.

Em 2010  a cantora escolhe cabo verde para lançar o seu mais novo trabalho discográfico “best of”. A assembleia nacional enche-se de gente que cantou, dançou e vibrou com o “best of” de lura. Acompanhada por cinco músicos do princípio ao fim, lura mostra muita felicidade ao cantar mais uma vez para os praienses. Durante o espectáculo a mesma faz uma passagem pelas diferentes fases da sua carreira.

     A cantora cabo-verdiana mergulha na música tradicional e canta ritmos como o batuco, funana, morna e coladeira.

     No final do espectáculo segundo a semana a cantora agradeça o público que suspira com sua exibição. Lura esta encantada com a recepção que teve neste regresso á sua terra natal para promover o seu “best of”.

    A venda do CD /DVD aumenta no final do espectáculo. Isto é prova de que a lura é uma das cantoras que continua a destacar na música crioula sem fronteiras.

Desafiando o tempo

“o tempo perguntou ao tempo, quanto tempo tem o tempo, e o tempo  respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo”.

Nem o tempo sabe se há tempo mais. O tempo ruge e as pessoas continuam a correr atrás do tempo. Esse é o problema de todos os países, todas as empresas, todas as pessoas ou seja, de todos os estatutos da sociedade.

Não há tempo para mim, para você nem mesmo para ele. As tecnologias fizeram e continuam a fazer o tempo para ultrapassarem a barreira do tempo. Os países desenvolvidos é que o contem. É uma correria que não tem fim, se pudessem paravam o tempo, devido a sua escassez. Atropelamentos, brigas de transportes públicos, buzinas, acidentes, tudo isso para vencer o tempo.

O tempo tornou-se algo precioso. É o tempo que não volta, é o tempo que não chega.

Em relação a outros países cabo verde tem tempo de sobra. É uma lentidão sem fim. Estados unidos já é o que é, imagina se tivesse o tempo de cabo verde? Tudo o que queriam, tempo e mais tempo.

A tecnologia cada dia mais avançada, tenta ajudar as pessoas a controlarem o tempo para que consigam fazer o dia talvez sentado numa cadeira.   

O tempo fez com que as pessoas esquecessem da sua família, da união, do companheirismo, até mesmo do amor.

O tempo passou e levou o tempo consigo.







Sílvia Medina é a nova estrela de Cabo Verde

Sílvia Medina, natural da ilha do sal, é a vencedora do concurso de música estrela pop na última gala que teve lugar na Assembleia Nacional.

     A noite começou com a actuação de Zeca De Nha Reinalda que cantou e encantou o público que estavam presentes. Yannick Martins foi o primeiro candidato a presentear o publico com a musica do ano “ incumenda di terra” de Mirri Lobo.

A noite contou com a participação de vários artistas como Zé Spanhol, Princesito, cantor são- tomense Juca, e o grupo de dança “ Bibinha Cabral”. 

      Os candidatos trouxeram músicas tradicionais de cabo verde, e deram os seus máximos para impressionaram os jurados, mas quem levou a melhor foi a candidata da ilha do sal Sílvia Medina com a musica “caxon katem cofre” de Kim Alves. A vencedora do concurso vem se destacando desde o começo, e conquistando os jurados e o publico a cada gala.

    Olavo Rodrigues ficou com o quinto lugar, Yannick Martins com o quarto e Fatu Djakité com o terceiro. Lucibela Santos foi quem arrebatou o premio do segundo lugar. Houve prémios para todos finalistas, mas apenas a vencedora teve o direito a um álbum acústico e shows para todo o canto do planeta.

    O público mostra-se satisfeito com o resultado visto que a votação dos jurados conscediu com o seu.

     



sexta-feira, 20 de abril de 2012

Mulheres de Santiago Norte tem uma nova associação

Mulheres empresarias e profissionais de Santiago Norte, juntam-se numa associação para fortificarem-se face aos desafios que elas enfrentam.

      Santiago norte tem muitas associações direccionadas às mulheres, mas há necessidades de ter uma associação mais forte e que inclui todas as mulheres da região.

A associação tem como objectivo incentivar, capacitar e instruir as mulheres na resolução dos problemas que maioria delas enfrentam.

Ermelinda Barros profissional de Tarrafal afirma que é um lugar de discutir os projectos profissionais e os problemas sociais visto que as mulheres dão um contributo significativo no desenvolvimento da economia local.

Santiago Norte é uma região em que a maioria das mulheres são mães solteiras e chefe de famílias. A associação vai se responsabilizar de apoiar essas mães. As mulheres de Assomada são capacitadas e batalhadoras, mas muitas delas enfrentam vários problemas por serem mais fracas. Por isso a associação irá encoraja-las, e garantir o seu respeito na sociedade, afirma Vicenta.